Armanda Passos (1944-2021)nasceu no Peso da Régua. Licenciou-se em Artes Plásticas na Escola Superior de Belas Artes do Porto. As suas obras são inconfundíveis, caracterizando-se por um novo-figurtivo, uma estilística própria, um imaginário que resulta da fusão entre o sonho e a realidade. Ao longo da sua carreira tem alcançado importantes distinções. Armanda Passos representou Portugal em vários certames internacionais, por exemplo em Heidelberg, na V Biennal of European Graphic Art (1988); na Polónia, na Exposition Internationale de la Gravure – "Intergrafia 91", no Pawilon Wystawowy Bwa, Katowice; e, em 1992, no Centre de la Gravure et de l’Image Imprimée, La Louvière, na Bélgica. Tem participado em inúmeras exposições nacionais e internacionais e vários dos seus trabalhos integram coleções de prestigiadas instituições públicas como a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Oriente, a Fundação de Serralves, a Fundação Champalimaud, o Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, o Ministério da Cultura, o Ministério da Justiça (Palácio da Justiça do Porto; Palácio de Ratton), o Museu da FBAUP ou a Reitoria da U.Porto e relevantes coleções privadas. Intensa e complexa, a sua obra tem suscitado reflexões e textos produzidos não apenas por críticos da especialidade, mas também por escritores de várias sensibilidades, artistas e até historiadores. Entre os muitos intelectuais que se debruçaram sobre o seu trabalho podem citar-se Fernando Pernes, Mário Cláudio, José Saramago, Vasco Graça Moura, Urbano Tavares Rodrigues, Eduardo Prado Coelho, António Alçada Baptista, David Mourão-Ferreira, Armando Silva Carvalho, José-Augusto Seabra, Lídia Jorge, Luis de Moura Sobral, Raquel Henriques da Silva e José Augusto-França. (Fonte: Sigarra.UP)